
E alguns refugiados
Sob uma guerra envolvendo suas etnias.
São três da manhã...
Faz frio, um vento cortante
Castiga os rostos assustados,
Rostos negros que se identificavam
Com o breu da madrugada
Em costa atlântica gelada
Mais de três da manhã
De um dia...
Que vocês querem esquecer
E mesmo que sejam libertos
São roubados de seu próprio chão
A sua frente uma cerca ou muro, um oceano,
uma jornada para o desconhecido.
Atrás de vocês tudo!
Tudo que deixaram,
sem esperança de retorno.
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