segunda-feira, 19 de abril de 2010

(PROJECIONISMO)

Me ver sentar no fim de uma sala,

no chato de minha ignóbil consciência

na clareza de minha sólida ilusão,

penso eu, e faz logo a diferença

nessa chusma em comunhão.

Fazeis eu, certo?

E nos passos, de individuo errado?

Quanto embaraço!

Monótono meu dia a dia,

Meus problemas,

são meras conseqüências

de atitudes tomadas,

que por vezes cometo em vão.

Sem pensar, ou melhor, escolher e analisar,

Como seria eventual solução?

Idiota eu seria,

se não me alertar-me em socorro,

para minha própria proteção.

Apreciando-me nesse estado depressivo,

me refugiando no inconsciente,

em que busco um grito, surtado

e surdo ao pé de meu ouvido,

escuto sussurros

em emocionantes lamentações!

Vou chorar, mas

Lagrimas não escorrem,

nessa humilhante situação.

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