Me ver sentar no fim de uma sala,
no chato de minha ignóbil consciência
na clareza de minha sólida ilusão,
penso eu, e faz logo a diferença
nessa chusma em comunhão.
Fazeis eu, certo?
E nos passos, de individuo errado?
Quanto embaraço!
Monótono meu dia a dia,
Meus problemas,
são meras conseqüências
de atitudes tomadas,
que por vezes cometo em vão.
Sem pensar, ou melhor, escolher e analisar,
Como seria eventual solução?
Idiota eu seria,
se não me alertar-me em socorro,
para minha própria proteção.
Apreciando-me nesse estado depressivo,
me refugiando no inconsciente,
em que busco um grito, surtado
e surdo ao pé de meu ouvido,
escuto sussurros
em emocionantes lamentações!
Vou chorar, mas
Lagrimas não escorrem,
nessa humilhante situação.
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